Solas | pt

Misturando um sincero amor e respeito pelas tradições da música irlandesa com um senso de aventura melódica e instrumental que sugere um claro foco no futuro, Solas tem se estabilizado como um dos melhores grupos de folk celta trabalhando nos Estados Unidos, com mais de um escritor descrevendo-os como talvez a melhor banda tradicional irlandesa existente.

Solas é a ideia do multi-instrumentista Seamus Egan. Nascido na Pensilvânia em 1969, Seamus mudou-se para a Irlanda com sua família quando ele tinha três anos de idade, e alguns anos depois ele começou a ter aula de tin whistle. Aos 14, Seamus retornou aos Estados Unidos, e já mostrou um precoce talento no whistle, flauta, banjo, bandolim e violão. Aos 16, Seamus mostrou seu primeiro álbum, Traditional Music of Ireland, e antes dele ter feito 20 ele já era um músico profissional amadurecido, tendo saído em turnê com Peter, Paul & Mary e Ralph Stanley, e fazendo sessões de trabalho com Vernon Reid.

Solas começou a ter forma quando Seamus juntou forças com a rabequista Winifred Horan (uma campeã da Irlanda no seu instrumento e premiada stepdancer irlandês para ser útil) e o talentoso violonista John Doyle. O trio começou a tocar em bares irlandeses na Cidade de Nova Iorque, e logo juntaram forças com dois outros espíritos parentes, o acordeonista John Williams e a vocalista Karan Casey. Nomeando-se Solas — celta para luz — o grupo fez seu primeiro show em Washington, D.C., em 1995, e em menos de um ano foi oferecido um contrato de gravação pela Shanachie, a gravadora que lançou o primeiro trabalho de Seamus. O álbum de estreia auto-intitulado do grupo foi lançado em 1996, e a banda logo se encontrou como um atrativo maior nos clubes folk depois de fazer aparições nos shows populares do rádio público A Prairie Home Companion e Mountain Stage. Em 1997, o segundo álbum do grupo foi lançado, Sunny Spells and Scattered Showers, que ganhou ótimas críticas da imprensa da música, assim como o álbum seguinte de 1998, The Words That Remain.

O trabalho pesado da banda estava liquidando enquanto Solas tinha se tornado um dos grupos de folk celta mais populares da América, mas pelo tempo que a banda lançou The Hour Before Dawn em 1999, Solas estava passando por uma fase transicional. Seamus estava experimentando um material mais pop (ele tinha mais cedo co-escrito a canção "I Will Remember You" para a trilha sonora do filme Os Irmãos McMullen, que depois tornou-se um single de sucesso para Sarah McLachlan), e o quarto álbum do grupo encontrou-se afastando dos sons tradicionais para um som mais fortemente influenciado pelo pop e melodias new age. O grupo também começou a passar por algumas mudanças pessoais; depois de lançar seu primeiro álbum em 1997, Karan Casey optou por deixar o grupo em 1998, e o premiado cantor irlandês Deirdre Scanlan assumiu o controle como vocalista em tempo para gravar The Hour Before Dawn. John Williams também deixou o grupo pelo tempo que o quarto álbum foi gravado, com Mick McAuley (que, ironicamente, tinha tocado com a banda solo de Karan) assumindo o controle no acordeom e sanfona.

A evolução da banda começou com o quinto álbum do grupo, The Edge of Silence de 2002, que foi construído nos refinamentos que Solas introduziu com The Hour Before Dawn. O álbum encontrou o grupo gravando canções com inspirações de Bob Dylan, Nick Drake e Tom Waits, e o disco foi co-produzido por Neil Dorfsman, melhor conhecido por seu trabalho com Dire Straits. O álbum encontrou Solas fazendo mudanças mais pessoais também; Donal Clancy (o filho da lenda irlandesa do folk Liam Clancy) interviu como violonista depois da saída de John Doyle, e o baixista Chico Huff e o percussionista Steve Holloway, que tinha saído em turnê com o grupo, juntou-se a eles no estúdio também. Quando não estava ocupado com o grupo, Seamus busca uma carreira solo e compôs a trilha sonora para o musical Dancing on Dangerous Ground. Em acréscimo, Winifred Horan também performa com o supergrupo celta Cherish the Ladies, e tem lançado um álbum solo de sua autoria. .