Qwentin | pt

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Todos têm um nome. O dele é Qwentin. Qwentin é um contador de histórias,
constantemente à procura da sua identidade em cada história que conta. Vive num
mundo onde tudo acontece por determinada ordem. Tal como nos filmes. Tal como
na vida. Apesar dos déjà-vus e dos lugares-comuns, aqui também não há refrães.
Cada momento é um momento. Cada história é uma história. Cada história são
diversas histórias. Que se cruzam e descruzam a cada frame que passa.
E continuam o seu caminho.

Qwentin é uma banda de rock portuguesa surgida na cidade de Cartaxo, no ano de 2003, e é composta por: Drepopoulos Qwentinsson (baixo), Gospodar Qwentinsson (guitarra, voz), Morloch Qwentinsson (programações, teclados), Qweon Qwentinsson (guitarra, voz) e Bárány Qwentinsson (bateria). Para além da música, a componente visual tem especial relevância no universo dos Qwentin. Em palco, apresentam-se maquilhados e vestidos de fato e saia, com o negro e a teatralidade como temáticas dominantes.

Nascidos das cinzas de diferentes projectos de rock and roll, punk, metal, hard rock, psicadélia e outras disciplinas do espectro musical, os Qwentin surgiram, em 2003, com a sua própria versão de “alternativo”, situado entre a ficção científica e a fantasia. Praticam um rock de âmbito global e influências cinematográficas, assente na multiplicidade linguística e na criação de temas que progridem como filmes.

Assumindo-se como uma banda europeia, segundo os próprios afirmaram em entrevista ao jornal “O Mirante”, os Qwentin formaram-se no Cartaxo, em 2003, tendo-se estreado no Festival Tejo – um evento de verão dedicado às bandas portuguesas de todos os quadrantes e degraus da escada da ribalta. Assim, em Julho de 2003, Drepopoulos Qwentinsson (baixo), Gospodar Qwentinsson (guitarra, voz), Morloch Qwentinsson (programações, teclados), Qweon Qwentinsson (guitarra, voz) e Vjlasson Qwentinsson (bateria), apresentam-se ao vivo no palco nº 3 do Festival Tejo, na Praia da Casa Branca (Azambuja).

Em Abril de 2004, e com a mesma formação, ganham o concurso AZB002 (organizado pelo Município da Azambuja) que lhes garante a presença no Palco Novos Talentos da edição desse ano do Festival Tejo, realizada em Valada (Cartaxo) – onde partilham o palco com nomes como Zen, Fonzie, Ramp ou Mão Morta. Com esta actuação vieram as primeiras reacções críticas da imprensa portuguesa: “espanto”, “admiração” e “mistério”, foram algumas das palavras escolhidas para classificar o universo em permanente construção dos Qwentin.

As suas actuações ao vivo têm sido descritas como "desafiantes", e a sonoridade como uma "mutação prog com Zeppelin no horizonte", embora difícil de rotular. "Os Qwentin não fazem nada do que se espera e aí reside o seu mérito."

O ano de 2004 leva ainda o nome Qwentin ao Hard Rock Café Lisboa. No início de 2005 é gravado, nos estúdios Toolateman, o primeiro EP da banda – intitulado “Il Commence Ici”. A produção esteve a cargo de Dominique Borde e Ary (Blasted Mechanism). O espectáculo de apresentação é feito no já extinto bar Touro Louco, no Cartaxo, perante uma acotovelada audiência de uma centena de pessoas. Pouco depois desta actuação, Vjlasson deixa a banda, e entra Qartafla Qwentinsson para o lugar de baterista. Segue-se um período marcado por uma série de actuações ao vivo, com passagem por Almeirim, Azambuja, Entroncamento (com Blind Zero), Esposende, Lisboa (Santiago Alquimista), Nazaré (com Blister), Santarém e Viseu. Entre concertos, os Qwentin fazem uma nova incursão nos estúdios Toolateman. De novo com produção de Dominique Borde e Ary, é criado o EP “Uomo-Tutto”, que, para além de melhorar os temas anteriormente gravados, adiciona duas novas faixas: “Uomo-Tutto” e “Chewbacca’s Blues”.

Chegado o Verão, a promotora Código 365 convida os Qwentin para encerrar o palco Blitz daquela que viria a ser a última edição do Festival Tejo, na Azambuja. Moonspell, Kreator, Transglobal Underground e Asian Dub Foundation são alguns dos nomes mais sonantes do cartaz desse ano. Entretanto, os Qwentin produzem o seu primeiro videoclip, para promoção de “Il Commence Ici”, assinado pelo realizador Ricardo Leal Pereira. Em Outubro, a Antena 3 e o Município do Cartaxo convidam os Qwentin para uma entrevista em directo nas “Manhãs da 3”, com Nuno Markl e Ana Galvão.

Os primeiros meses de 2006 são dedicados à criação de “Homem-Tudo”, um espectáculo pluridisciplinar, que funde vídeo, performance, teatro e música. Estreou a 15 de Abril, no Centro Cultural do Cartaxo, e contou com as participações do actor Tiago Graça Nogueira e do cineasta Ricardo Leal Pereira. Durante os trabalhos de preparação para a estreia, Qartafla abandona a banda, e para o seu lugar entra Bárány Qwentinsson, que se estreia em “Homem-Tudo”. Na sequência do sucesso deste espectáculo, os Qwentin são convidados a regressar ao CCC, em Setembro, para uma apresentação menos teatral, mas ainda assim com uma componente performativa e visual bastante forte – que viria a tornar-se, daí em diante, a forma elementar de Qwentin em palco. O mesmo espectáculo que, semanas depois, apresentam em Portalegre, no âmbito do certame “Games 2006”: um evento que trouxe a Portugal alguns dos maiores nomes da indústria de videojogos e programação multimédia. Chegado o mês de Outubro, a banda decide colocar um hiato nas actuações ao vivo, para se dedicar à gravação do seu álbum de estreia, “Première!” (título provisório), com edição agendada para o primeiro trimestre de 2007 e produção a cargo de Daniel Cardoso (Head Control System, Del), nos estúdios Ultra Sound, em Braga. O trabalho contará com doze temas, interpretados em castelhano, inglês, português, francês, italiano, holandês e esperanto. .

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